domingo, 15 de dezembro de 2013

Homenagem aos Formandos 2013

Primeira Turma Formada pela Escola Estadual Braz Sinigáglia do Ensino Médio Matutino
 Paraninfas: Leandra Vançan e Roselene Stuani
 FORMANDOS 2013
 Boa noite a todos aqui presentes, senhores diretores , coordenadores, professores, pais, convidados especiais, e formandos ou melhor galera queridaaaaaaaaaa. Falar em público? Vivemos disso, ensinamos isso, trabalhamos com isso, ao ouvir o convite da turma Formandos 2013 sentimos tudo que nossos alunos reclamam de Falar em Público, relatam sentir: mãos suadas, frio na barriga, alguma tonteira e coisas afins. A primeira resposta seria “Não”. Porém, como nós professoras que incentivamos nossos alunos a superar desafios, pregamos sonhos, iriamos dizer não a esse convite tão grandioso? Então a resposta não poderia ser outra, e hoje estamos aqui para homenagear essa turma querida. Mas o que dizer dessa turma, para essa turma??? A maioria de vocês estão juntos desde a pré-escola, outros foram chegando e juntos compartilharam aprendizagens, alegrias e sofrimentos, exaustão, tédio, cansaço. Uma relação que nem sempre foram flores, quantos desentendimentos, sermões, proferidos em sala, quantas vezes perdemos a paciência, pois muitas vezes buscamos no outro o que nem sempre temos para dar. Mas tenham certeza só brigamos com quem e por quem amamos, acreditamos e queremos muito bem, a indiferença não cabe nessa relação. Acompanhamos as mudanças físicas, psicológicas, rimos, choramos, ensinamos e aprendemos muito com essa turma maravilhosa um verdadeiro laboratório pedagógico que motiva qualquer professor. Valeu a pena? Sim, valeram os dias de angústia, de cansaço, de tédio e exaustão. Valeram a pena todos os passos pelo caminho traçado. Cada momento vivido nessa louca correria em busca de um objetivo em comum valeu a pena. A vida é feita de etapas. Ontem vocês estavam saindo do Ensino Fundamental, hoje vocês conquistam o Ensino Médio. Muitas coisas mudaram neste período, hoje, mais maduros, estão iniciando nova etapa na vida e o futuro reserva a todos muitas alegrias. Sabemos que deixar para trás esses momentos de união, companheirismo e até mesmo sofrimentos é doloroso, mas não podemos nos estagnar no tempo. É necessário seguir em frente, buscar nossos objetivos com todo amor e dedicação, para encontrar novos horizontes. A amizade de tantos anos fica cravada no coração, assim como o respeito e as boas lembranças jamais serão esquecidas. O tempo não para e precisamos dar continuidade à vida. Estão diante agora do seu próprio tempo e suas escolhas hoje refletirão o amanhã. Portanto deixe Deus ser a estrela guia. Temos certeza olhando para cada um de vocês que nossos objetivos enquanto educadores foram alcançados, estamos diante de verdadeiros cidadãos e o sucesso é fruto da parceria escola-aluno-família. Por isso agradeçam a Deus por ter dado a vocês pais dedicados e professores compromissados. Cabe reafirmar também que não chegaram ainda ao fim, pois a jornada é longa, mas temos a certeza de que o caminho futuro reserva gratas surpresas. Hoje não marca o fim, mas sim um novo começo. Por isso afirmamos a vocês: sim, valeu muito a pena. O sucesso é daqueles que batalham, e com toda certeza vocês são merecedores desse sucesso. Alunos parabéns pela formatura! Pais parabéns pelos filhos maravilhosos, filhos parabéns pelos pais e professores dedicados. Família, Estudantes e Professores parabéns por essas joias que aqui estão hoje! O sucesso é de todos!





segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Transição do Feudalismo para o Capitalismo

Trabalho realizado por alunos do 1º ano A Ensino Médio Escola Braz Sinigáglia 2013. 
Tema Transição do Feudalismo para o capitalismo.










quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Atividade 1.3 momento 2 Entrevista com crianças e adulto sobre cálculos e pesquisa.

Atividade realizada com alunos do 7º ano A Matutino e professora Marilsa Aranha sobre o recursos utilizados para pesquisa e cálculos nas tarefas escolares, como atividade do curso Redes de Aprendizagem e-proinfo 2013.


sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Projeto: Educação para relações etnicorraciais- abrindo horizontes.

Educação para relações etnicorraciais - Abrindo horizontes


Projeto desenvolvido pelas professoras: Leandra Vançan e Roselene Stuani com alunos do 2º ano A, Ensino Médio nas disciplinas de História e Sociologia, como conclusão do Curso Educação para Relaçõess Etnicorraciais ofertado pela UFMS.

Conteúdos trabalhados ou mobilizados pelos cursistas junto ao público alvo:
Sociologia: Aspectos ideológicos e políticos dos movimentos sociais- étnicos e raciais, Mito da igualdade racial, Desigualdade Social.
História: História da África e dos africanos (a luta dos negros no Brasil, cultura negra)

Objetivos:
Fazer dos estudantes agentes mobilizadores e multiplicadores para uma sociedade mais justa e igualitária.
Identificar e analisar quais formas de preconceito e discriminação são possíveis reconhecer no cotidiano escolar.
Reconhecer e valorizar a escola como espaço de transformação das relações sociais.
Desconstruir conceitos preestabelecidos sobre a História da África e dos povos africanos.
Aula 1
Atividade 1- Atividade disgnóstica Produção de texto argumentativo sobre Preconceito, racismo e discriminação.
Socialização textos.

Organização de Debates sobre racismo, preconceito e discriminação. ( Sociologia).

Reflexão sobre a História da África e dos povos africanos e orientação para organização de seminários. Apresentação de seminários e debates.

Reflexão sobre a luta dos Negros no Brasil e Movimentos sociais. Pesquisa sobre a Cultura Negra, organização em slides e socialização.

Produção de ( Paródias, cartazes e pratos típicos).

Dia 27/09 Confraternização final do projeto. Com essas atividades plantamos a semente , desconstruímos conceitos preestabelecidos que muitas vezes levam ao racismo e a discriminação. Assim espera-se que nossos estudantes:
• Compreendam a história da África como participação social e política, adotando para sua vida o repúdio às injustiças, respeitando o outro.
• Conheçam as características fundamentais da África nas dimensões sociais, culturais assim como a interferência na cultura do neocolonialismo.
• Valorizem a pluralidade sociocultural africana, posicionando-se contra qualquer forma de discriminação baseada em diferenças culturais, de crenças, de sexo, de etnias ou outras características individuais e sociais.
• Posicionem de maneira critica adotando atitudes e valores que respeitam a diversidade.



















quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Teatro 8º ano A e B 2013 - Vinda da Família Real e a Independência

Trabalho realizado orgulho do dever cumprido...

Após trabalharmos os conteúdos: A Vinda da Família Real Portuguesa e o processo de Independência do Brasil e o governo de D. PedroI, produzimos um texto teatral colaborativo com cada turma.

Esta ação teve como objetivo incentivar a leitura, interpretação e a escrita dos estudantes, de acordo com a proposta do Projeto elaborado a partir da Formação SED - Como melhorar o índice dos resultados nas avaliações internas e externas.
De inicio a proposta era produzir histórias em quadrinhos com o mesmo tema, porém por sugestão das turmas, fizemos as duas coisas, os alunos que não participaram diretamente do teatro na apresentação, produziram as histórias em quadrinhos.

Textos teatrais produzido de forma colaborativa ( participação de todos)

Peça Teatral produzida como texto coletivo com alunos do 8º ano B.
Professora: Leandra Vançan – Disciplina de História.
Tema: Processo de Independência do Brasil.
Obejtivos:
Auxiliar os alunos na leitura, interpretação e escrita.

Narrador: Portugal (1806-1807)
Na França Napoleão Bonaparte conquistou poder e sonhava em governar toda a Europa. Para isso ele decretou o Bloqueio Continental, proibindo os países a comerciar com a Inglaterra sua maior rival. Porém Portugal não obedeceu a ordem e assim começa nossa História.
Cena 1: ( A decisão) Representante inglês: D. João meu caro amigo, já ouvimos os canhões de Napoleão explodindo bem perto, vossa excelência precisa tomar a decisão agora. Foges para o Brasil sob minha proteção ou ficas e provas a fúria de Napoleão?
( Entra em cena Carlota Joaquina gritando) João, João! Seu filho da louca! Eu não vou para o Brasil ser devorada pelos canibais e monstros selvagens.
( Entra Dª. Maria I) Eu também não vou! Nem morta!
Narrador: Depois de alguns dias Dº. João chegou a difícil decisão e advinha o que aconteceu? Dº. João com a corte real juntou todas as que puderam carregar e na calada da noite partiram rumo ao Brasil protegido pelos ingleses.
Narrador: Cena 2: ( Chegada da realeza ao Brasil) Em 1808 a Corte Real desembarcaram em Salvador, depois de uma longa e cansativa viagem. Foram recebidos com festa e admiração, pois era a primeira vez que a colônia iria hospedar a realeza.
Carlota: Que calor infernal!!!!
Figurantes brasileiros: Honras a Realeza! Vida longa ao Rei!
Narrador: Cena 3 ( Mudanças econômicas) Uma das primeiras medidas tomadas por Dº João assim que chegou ao Brasil foi decretar a abertura dos Portos as nações amigas e fazer acordos comerciais com a Inglaterra como forma de pagamento a ajuda na fuga.
Figurante 1: As mercadorias inglesas são muito mais barato!
Figurante 2: É verdade. Eu comprei um lindo vestido de festa e um piano de caldas!
Figurante 3: E eu comprei uma sobrinha  e luvas de cetim para festa de beija-mão.
Narrador: Cena 4 ( Mudanças no Rio de Janeiro). A família real ficou pouco tempo em Salvador logo foram para o Rio de Janeiro onde fixaram residência e desalojaram muitos moradores. Mas foi positivo pois ocorreram muitas mudanças na capital da colônia.
(Dº João e Carlota entra em cena). Dº João: Que cidadela mais horrorosa, vou ter que fazer grandes melhorias!
Carlota: Nesse calor infernal, João não tem nenhum lugar para diversão!

Dº. João: Carlotinha minha querida! Vou mandar construir um jardim Botânico...
Carlota: E rápido, tome providências logo, pois não aguento mais!
Dº. João: Vou resolver isto agora meu bem, além disso, vou mandar construir uma biblioteca e teatro Real, Museu... você terás muitos ligares para ir.
D.Pedro entra em cena: Papai não pode esquecer da casa da Moeda e do Banco do Brasil, para guardar nossas riquezas.
Narrador: E assim D. João VI fez várias melhorias no Rio de Janeiro dando ar a cidade europeia. Enquanto isso em Portugal ocorria a Revolução Liberal do Porto, onde os portugueses exigiam a volta da Família Real Portuguesa para Portugal e a recolonização do Brasil.
Narrador: Cena 5 ( Voltar ou não? Eis a decisão)
Dº. João VI: Raíos! E agora o que faço?
Partido Português: Volta é a melhor decisão.
Partido brasileiro: Ficas e faça do Brasil um país livre.
Dº. João: ( apreensivo e com medo) Carlotinha querida! Arrume as malas.
Carlota: Gracias! Gracias!
Dº. Pedro: Digo logo! Para Portugal não voltarei, amo essa terra! E afinal o povo me adora!
Dº. João: Então ficas Pedrinho. Prefiro ver o Brasil nas mãos de um português que em outra qualquer.

Narrador: Cena 6 ( Momentos finais) E no dia 09 de Janeiro de 1822, Dº. Pedro tomou uma grande decisão.
Dº. Pedro: “ Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, estou pronto! Digam ao povo que fico!
Narrador: A partir dai a Independência do Brasil estava com os dias contados. Em 07 de Setembro de 1822, Dº. Pedro recebeu um comunicado da corte portuguesa informando que ele deveria voltar por livre e espontânea vontade ou preso.
Dº. Pedro: Não volto, não volto! Para Portugal nem preso nem morto!
José Bonifácio: Então meu caro amigo! Tens dois caminhos a seguir, voltas preso a Portugal ou declaras livre o Brasil.
Dº Pedro: Então só me resta. Independência ou Morte! Brasil a partir de hoje não obedece nenhuma ordem que venha de Portugal. Apenas as minhas.
Narrador: E assim o Brasil começa mais uma fase da História agora como um país livre, tendo como primeiro governo um português Dº.Pedro I, mas esse é tem para uma próxima história. E Viva o Brasil!!!


Teatro 8º ano A
Tema : A vinda da família real portuguesa para o Brasil Processo da independência.
Narrador : Portugal, 1806.
Cena 1 : Realeza Portuguesa sentada para decidir o futuro de Portugal.
Ministro inglês : D. Joao , vossa excelência precisa decidir agora, não há mais tempo, as tropas de Napoleão já estão próximas.
D. Joao : Ir para o Brasil ou não ? Eis a questão!
Carlota (entra) : Para o Brasil não ! nem morta que eu vou. La os animais devora ate os ossos.
Maria isabel filha: pois eu vou papi ,fiquei sabendo que o sol la da um bronzeado.
Narrador: podem adivinhar o que a realeza decidi.
D.joao: oras bolas! claro que vamos para o Brasil e contaremos com ajuda de nossos queridos amigos ingleses. É melhor perder o trono do que a cabeça.
CENA 2:
Narrador: e em 1807 a família real ,desesperadamente embarca com todos pertences na calada da noite e fogem para sua rica colônia –brasil, onde chega em 1808 e desembarcaram em Salvador. São recebidos em festa.
Carlota: joao meu benzinho eu vou morrer assada neste lugar.
D.maria: joao meu filho, nos trouxe ou para o inferno?
D.Joao: mamaezita querida ,é melhor livre no inferno do que presos nas mãos de napoleão.
CENA 3:
Narrador: chegando no Brasil e as mudanças. a corte ficou pouca tempo em Salvador ,logo mudaram para o rio de janeiro , onde ocorreram grandes mudanças ,começando pelas aberturas dos portos e acordos comerciais.
Inglês: D .João qual será seu agradecimento por termos livrados sua cabeça das mãos de napoleão.
D. João; (pensativo)Já decidi suas mercadorias podem entrar livremente no Brasil.
Dama 1 : Nossa os produtos ingleses são maravilhosos e além de tudo muito baratos e chique .
Dama 2 : Verdade amiga , já comprei as porcelanas para receber a princesa Carlota no chá das 5:00 . 
Dama 3 : E eu , presenteei meu marido com uma linda carteira detalhada em Ouro .
( Saem Cochichando )
CENA 4:
Narrador; E as mudanças continuaram acontecendo.
D.João VI; Vou fundar um banco para guardar as riquezas que trouxemos de Portugal 
E as que aqui estão esse banco será chamado Banco do Brasil.
Carlota; Preciso de um lugar para diverti-me Joao 
D. Joao : Carlotinha minha querida vamos mandar fazer um museu, Biblioteca, teatro e um jardim botânico ... Terás muitos lugares para diversão . 
D. Pedro : E para mim papi ? pode fazer uma academia militar para definir meus músculos e conquistar a mulherada . 
D. Joao : Sim meu filho , terás uma academia militar 
Narrador : Ficaram ali ate tarde para decidir o que fazer ... Logo as mudanças começaram a aparecer , e a cidade foi ficando luxuosa . Mas nem todos concordaram , pois para fazer as obras , D . Joao precisava de dinheiro então foi aumentando , Aumentando os impostos que gerou muita insatisfação do Brasil . Assim ocorreu revoltas .
Cena 5 . 
Brasileiro : O que faremos ? Não temos mais dinheiro para pagar impostos , com irei alimentar meus filhos ? .... Isso terá que acabar .
Brasileiro 2 : ouvi sua reclamação , e eu já sei a solução vamos nos revoltar que assim ele ira nos enxergar .
Cena 6 
Narrador : As revoltas ocorreram mais foram duramente reprimidas . Enquanto isso em Portugal ocorria a revolução do porto Portugueses exigiam a volta de D. Joao VI e a recolonizarão do Brasil Imediatamente .
Partido Português : Eu sou representante do partido português , e apoio a ideia a ideia da recolonização do Brasil e a volta de D. João para Portugal , afinal sou da elite portuguesa e só serei beneficiado .
Partido Brasileiro: Ah , eu já penso a contrario , pense comigo , se ele continuar aqui , ira investir aqui , e como moramos aqui , seremos beneficiados .
Cena 7 
Narrador : Mas D. João não sabia o que fazer , estava muito confuso . 
Assessores : D. João , temos que partir urgente , os militares portugueses já estão pressionando . 
D. João : Mas se eu for , quem ficaram no meu lugar aqui ? Oras bolas m meu filho Pedro , pois se é para o Brasil ser independente que sejas pelas mãos de um português .
Carlota : É com muito orgulho que saio daqui , e ainda bato a sola do meu sapato , pois desta terra não quero nem o pó . 
Narrador : D. João partiu , e assim como dito , deixou seu filho no comando ... Mas , essa decisão , desagradou as cortes portuguesas , e mais uma vez , os 2 partidos entraram em discórdia .
Brasileiro : D. Pedro deve ficar e proclamar a independência já . 
Narrador : D .Pedro recebeu mais uma chamada ara voltar a Portugal . Era 
9 de janeiro de 1822 , ele teve que tomar a decisão se ficaria ou não .
Multidão : D . Pedro ... Iras ou ficaras ?? 
D . Pedro : (A verdadeira fala) Não voltarei e digo “Se é para o bem de todos e felicidade da nação , estou pronto , Digam ao povo que fico” .
Cena 9 
Narrador : O partido Brasileiro fizeram festa em comemoração a decisão de D. Pedro , mas nem todos Brasileiros gostaram muito não , ... O tempo foi passando , e ele foi ficando cada vez mais popular ... Até que um dia ... 
Maria Izabel : Irmãozinho querido olha o que chegaste de Portugal para você . 
D . Pedro : Oras , uma das cortes e outro de Bonifácio , o que Serás ? “ A corte exige que eu volte e meu amigo só me resta uma decisão . 
Se é para o bem do Brasil rompo agora com Portugal , proclamando a independência do Brasil . 
Narrador: Mas independência não foi tão fácil assim , ela precisava do reconhecimento junto as outras nações e ate o mesmo de Portugal , mas isso e assunto para uma entra historia.
















quinta-feira, 6 de junho de 2013

Relatos de Guerra.

3º ano Ensino Médio

Os alunos foram  levados até a STE para que acessar sob orientação da professora o sites afim de observar imagens da 2ª Guerra Mundial,  o esforço humano durante a Segunda Guerra Mundial, o gasto de capital material e humano dos países envolvidos.

Em seguida os alunos foram orientados a pesquisarem relatos reais  dos soldados na Segunda Guerra Mundial para fazer leitura. Ao final redigiram seus relatos da Guerra, como se tivessem vivido aquele momento.

Relato 1

Junho de 1939
Sinto muito, mas se essa carta chegou até vocês, provavelmente eu já estou morto. Essa guerra acabou com a vida de muitas pessoas e meus familiares estavam entre elas. Pensei em várias formas de me recuperar, me recuperar de todo esse sofrimento, dessa solidão pelas percas dos meus entes queridos.
Me preparei ao máximo, para chegar aqui e poder matar, matar sem remorso algum, matar quem acabou com a vida de meus e também de tantos outros.
Consegui matar cada um como merecido, então cheguei ao local em que estavam os meus outros colegas sobreviventes.
O campo de batalha, outrora seria um belo lugar, mas com esse desastre o chão passou de verde para o vermelho do sangue... As folhas secaram e há fumaça em todos os lados.
Após chegar ao nosso ''abrigo'' todas as imagens se passaram em minha cabeça, cena por cena... Desde a morte dos meus até o momento. Pensei nos soldados que matei que faziam aquilo para alguém superior, mas não se pode aceitar matar pessoas, a troco de tão pouco, aliás, a troco de nada!
Matei sim os soldados, mas o meu alvo principal, aquele demônio com o nome Hitler eu não consegui alcançar.
Vi o rosto de meus companheiros e expliquei a situação, muitos ficaram contra mim, por eu ser um "alemão traidor", mas houve quem me entendeu e me apoiou e é por esta pessoa que a carta chega vocês.
Tirei minha arma do cinto, enquanto escrevia para vós, e agora deixo meu adeus. E meu perdão por não matar aquele desgraçado.   
Suellem e Samila

Relato2

Lembro-me bem como isso tudo começou, eu era apenas uma criança que brincava nas ruas com meus amigos, com o desejo de lutar em uma guerra para salvar minha Pátria-mãe.
Depois de alguns anos, estou aqui em uma guerra mundial, meu desejo,sim, foi realizado, mas não era assim que eu pensava quando era uma criança.
Estou aqui a mais ou menos um ano, não tenho certeza, pois não tenho tanta noção do tempo.
Não sou prisioneiro, mas tenho que concordar com tudo que me dizem, e aceitar também, sendo bem ou mal, se eu desistir de tudo, posso ser morto.
É tudo horrível, vejo mortes toda à hora, e participo delas, essa semana um dos meus irmãos perdeu uma perna no campo de batalha, fiquei triste claro, e pensativo porque poderia ter sido comigo ou ate pior a situação, mas vou continuar cuidando do meu irmãozinho.
Muitas das vezes eu não sei se sou um herói ou um vilão na guerra, estou representado meu país, mas por isso estou matando muita gente, impedindo de uma pessoa voltar para a sua casa e ver sua família de volta, é isso que eu quero voltar para casa, então eles também querem.
Se eu não obedecer, eles me matam sem um pingo de piedade como fazem com os outros, se pedir um copo d’água é demais pra eles quem dera discordar das decisões...
Não sei se essa carta vai chegar a alguém, mas escrevo pois é a minha única forma de desabafar, e não sei se vou voltar a escrever de novo. Espero que esse pesadelo acabe logo, quero voltar para a casa, junto a minha família!



James Frank, Agosto de 1940.
( Taina e Dionne)

Relato 3

Quarta- feira, 20 de maio de 1943
Querida família, não aguento mais essa situação, estou muito debilitado, a cada dia que passa perco um amigo, é tao triste para onde olho só vejo corpos e eles vão aumentando a cada minuto. Ontem fomos surpreendidos pela tropa inimiga, nos deixaram destruídos consegui fugir mas meus amigos ficaram um a um, não consegui ajuda-los, ainda me culpo por isso.
Naquele momento só pensava em vocês, sabia que tinha que sobreviver, não por mim mas pelas pessoas que amo, pelo meu pequenino Arthur e por você meu amor.
No momento meu maior companheiro é o medo, e que em nenhum sequer momento está me abandonando. Todos os dias disparo tiros em desconhecidos, que provavelmente deve estar na mesma situação que a minha, e ao mesmo tempo tomo balas dos mesmos desconhecidos. É uma situaçao cruel e apavorante.
Nossas trincheiras estão feitas sobre cadáveres e restos humanos. Só me resta agradecer a Deus por eu não ser um deles. A cada bomba que explodi vejo a morte passar pro mim. E parar em muitas pessoas.
Aguardo anciosamente o fim de tudo isso, para ir ao encontro de vocês, pois não aguento mais esse sofrimento que parece nunca ter fim. A cada manhã acordo na esperança desse pesadelo ter acabado. E espero que um dia eu tenha sucesso.
Paul Hanks
Thaís e Tamires
 Relato 4

Eram canhões e mais canhões, olhava para os lados e apenas via armas, destruição ,inúmeras pessoas mortas, outros quase a ponto da morte ,ao chegar no acampamento dos americanos recebia instruções sobre as armadilhas feitas pelos alemães por todas as cidades ,por todo lugar, sabia que tudo aquilo não era a coisa certa a fazer, matar? -Nunca!
Porém ,era obrigado, pois se não respondesse as ordens do comandante ,quem morria, era eu, se bem que eu até preferia morrer para não matar tanta gente ,já que não tinha o sangue dos comandantes cujo o prazer era matar ,mas como deixar minha família?!
Afinal ,ela dependia do meu salário ,minha mulher, com dois filhos gêmeos ,mal podia fazer os afazeres de casa ,então eu não podia deixar o meu trabalho ,muito menos abandonar minha família que era a única coisa que mais me importava na vida.



Noite e dia atirando e atirando ,além de colocar o sustento da minha família em risco a minha vida também estava.
Vinha patrulha atrás de patrulha, cada uma com um novo sofrimento trazido ,pessoas gritando ,chorando enquanto que para os comandantes aquilo tudo não passava de uma simples “Guerra”, uma vasta disputa pelo poder econômico ,que em suas mentes ,a ambição falava mais alto que qualquer coisa.
Posso até contar quantas vezes tomava banho no mês, uma ,duas, e no máximo três ,só sofria, parecia que aquele pesadelo nunca ia acabar, mas no fundo no fundo eu ainda tinha esperanças de que um dia aquilo tudo ia acabar, foram 6 anos de horror, até quem por fim em 1.945 veio a tal liberdade, só quem passou por isso pode falar o quão foi um verdadeiro terror, você que hoje está lendo isso pode até sentir um pouco da aflição, mas eu, ah eu bem sei o quão foi difícil aquele momento.

Suellen DevecchiLeonardo Almeida



Relato 5 

Minha querida esposa, não sei se tornarei a escreve – la, as coisas aqui na guerra não estão nada fáceis.

Muitos soldados estão morrendo, o único amigo que eu tinha aqui faleceu está tarde após um ataque que 


tivemos de nossos rivais, estou muito triste com a morte dele, e embora eu esteja com alguns ferimentos 

pelo corpo, estou bem. 

Os EUA lançaram sobre nós aqui na Alemanha, uma bomba que atingiu em cheio o nosso acampamento, 

deixando muitos soldados feridos, nosso comandante encaminhou todos os soldados feridos para o 

hospital mais próximo do acampamento onde foram examinados com urgência.

Não vejo a hora dessa maldita guerra acabar para poder voltar logo para casa, estou com muitas 

saudades, houve um momento aqui em que me senti muito só, mas em uma batalha me lembrei de você e 

de nossos filhos, posso talvez não voltar mas saiba eu os amo. Jessica Fernandes

Relato 6

Acabei de chegar ao nosso refúgio, a viagem foi feita em uma rota 

estratégica, os aviões inimigos não passam 

por aqui, cada minuto nesse lugar me da mais medo, meus parceiros foram 

para uma batalha contra os inimigos a todo momento eu posso ser chamado 

para alguma emergência com algum ferido no campo.


Parei de escrever por um tempo, porque fui solicitado, a caminho da batalha 

meu grupo encontrou uma família de desabrigados, uma mãe e tres filhos, os 

dois mais velhos estão com fraturas graves, um no braço e outro na coxa, 

meus parceiros querem deixa-los sem tratamento nenhum, tivemos uma briga 

porque eu queria ajudar mas eles disseram que demoraria muito, mas no fim 

minha opinião valeu mais do que a deles.


Aos meus familiares que ficaram em New York apenas quero que saibam que 

amo todos vocês e se eu não sobreviver a essa guerra, em meu testamento 

deixei todos amparados com uma boa quantia e a escritura de nossa casa. 

Aos meus amigos foi muito bom tê-los conhecido.

Aos colegas de trabalho do hospital, continuem o meu trabalho por mim, já 

deixei alguém indicado com o diretor do hospital para me substituir no cargo 

de clínico geral.


Mais um tempo sem escrever, nossa ultima batalha foi uma das piores que eu 

já presenciei, como médico pude apenas socorrer ao feridos mas se eu fosse 

treinado para matar como os soldados teria mais utilidade, não gosto da 

minha situação atual, só alimento a guerra se ao menos todos os países 

parassem de enviar médicos, os soldados bons para combate acabariam e 

essa guerra interminável também.Não aguento mais esse inferno, todos os 

dias sou obrigado a ver meus amigos morrendo, ainda ontem meu melhor 

amigo, Max, foi capturado e eu soube que ele foi torturado atè a morte.


Dr. Douglas Mylk, Médico oficial dos EUA na guerra. Douglas Mylk


Relato 7


Testemunho de um veterano da Segunda Guerra Mundial

“Era 21 de setembro de 1941, data que mudou minha vida completamente. Foi quando soube que entraria na guerra lutando por meu país.
Não foi uma decisão muito de difícil de ser tomada, muitas coisas contribuíram para que enfim  se concretizasse essa ideia que já estava em minha cabeça há muito tempo, entre elas, o fuzilamento de minha cunhada pelas tropas nazistas como forma de castigo pela rebeldia de meu irmão. Uma crueldade imensa!
A partir desse ato covarde, decidi que estava na hora de me juntar às forças armadas de meu país e usar meu talento com aviões para acelerar o fim das atrocidades da guerra.
Ainda hoje não sei dizer de que ângulo os combates são piores, se são o que é possível ver nas linhas de frente ou se são os ataques aéreos. Apesar de serem inimigos, não foi nada fácil ver cidades sendo destruídas e suas populações sendo dizimadas. O que ainda tornou tudo mais difícil foi saber que grande parte daqueles civis não desejava a guerra, mas mesmo assim morreram! Vítimas de uma ideologia que nem ao menos acreditavam ser a certa!
Também não sei descrever o alívio que acredito que todos sentimos ao término da guerra. Porém, mesmo estando do lado vitorioso, nunca consegui, em momento nenhum, esquecer de todas as perdas e toda tragédia.

Essas lembranças guardarei sempre comigo sob a forma das cicatrizes que ficaram espalhadas sobre meu corpo.”

Paula, Ana Luiza e Cintia


Parabéns alunos como sempre deram show.